sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004

São Taê II - A Missão

Mas menino!

Num é que São Taê ainda tá se gabando da proeza que fez? Opraí o e meio que ele me mandou:

"Caro Coronel,

Muito me prestigia a sua amizade, que data desde a fundação do MFS (Movimento pelo Fim das Sogras), movimento este que fundamos junto com outros amigos e eu hoje tenho o prazer de presidir.

Quanto ao seu artigo publicado dia 17 de janeiro próximo passado, embora seja-me uma honra e alegria incomensuráveis saber de vosso pedido ao Vaticano e Padre Quededo, gostaria de fazer algumas retificações, visto que se sou santo, vossência tambem o é, bem como nossos colegas do MFS, pois apenas apliquei os métodos a tantos anos preconizados pelo nosso clube, senão vejamos:

1. Para evitar ser explorado explorei, ou seja, só aceitei levar os baús sem alça nem rodinhas comigo caso a véia pagasse 60% das despesas, mais uma pequena taxa de depreciação do carro.

2. Antes de viajar, como sempre, fiz uma revisão completa no carro com regulagem (devidamente rachada com a dita-cuja), e mandei minha digníssima e amantíssima esposa fazer uma regulagem na bagagem, para que se comportassem como se fossem gente.

3. Como o meu carrinho do coração já veio equipado com um belíssimo rack no teto para carregar a bagagem em excesso, achei por bem colocar os dois baús extras que estava levando na bagagem lá em cima, para poder liberar mais espaço na cabine para meu bacurinho poder tirar os seus cochilos sossegado em sua cadeirinha no banco de trás sem nada o apertar.

4. Ao passear pela praia de Cumbuco, no Ceará, fui tomar uma água de coco com a família numa barraca e na hora de pagar a conta constatei que tinha me esquecido da carteira e de todo o dinheiro. Como sou um homem honesto, deixei os dois lá na barraca em fiança pela despesa de 3 cocos e uma tapioca, enquanto vinha até Recife buscar a minha carteira. O danado é que já faz mais de mês que procuro a carteira e até agora nada! O barraqueiro já me ligou umas 3 vezes, dizendo que até paga pra eu ir buscá-los mas faço questão de saldar a minha dívida!

Um abraço e inté mais!"

Agora me digam: Esse Taê é ou não é profissional?
É profissional! É profissional! É profissional! É profissional! É profissional! É profissional! É profissional! É profissional! É profissional! É profissional! É profissional! É profissional!