segunda-feira, 12 de abril de 2004

Meu amigo Cação

Cação, filho de Tio Juzé e meu amigo-irmão é a prova viva de que o raio bate duas vezes no mesmo lugar. Ele é filho de Tio Juzé, cuja sogra é digna de prêmio, quase tão ruim quanto D. antonieta-tá, a penação de Taê, o que por si só já é ruim, ser neto de uma coisa daquelas! Mas Cação casou-se com a filha de um dos piores tipos de sogra: A mandona. A véia não para a boca quieta e tem mania de se meter na vida dele! Deixa só eu contar uns causos da atribulada vida dele:

- Pouco tempo antes dele se casar Cação estava desempregado, esperando sair uma licença do Ibama pra poder tocar a empresa dele. Ou seja, não estava desempregado desempregado, só estava parado. Aí a véia pega, liga pra mãe dele, e passa uma meia-hora reclamano, dizeno que não criou filha pra sustentar marido desempregado e vagabundo e tals. Hoje, pouco mais de um ano depois do casamento, Dra. Caçona (a mulé de Cação) já pode até deixar de trabalhar, se quiser se dedicar à casa. Agora avalie a cara da véia!

- Caçona é oficial das Forças Armadas, e como tal não pode emprenhar antes de um tempo, ou perde o emprego. Mas a véia já decidiu que ela vai emprenhar agora, e que vai ser uma menina! Por isso já comprou tudo - TUDO - o que é preciso para a criança (detesto aquela palavra que começa com "e"), só que tudo roupa de menina. Inclusive já até mandou decorar o quarto para a menina! Pode uma coisa dessas? Quando perguntei a Cação como foi que ele agüentou isso, ele me deu uma resposta filosófica: Deixa, Coroné. No final das contas já economizei quase dois mil Real nessa história. Se quando a patroa emprenhar vier um menino, o gasto é pouco. E ainda é capaz dela encher as gavetas de novo com roupas de menino!

Esse cabôco é outro que quer ser canonizado! Pelo menos beatificado já cabe!

Um abraço que eu vou ali embaixo ver como vai a limpa do mio!