terça-feira, 5 de outubro de 2004

A cremação.

Bas noite!
O senhor tá bem? Espero que sim. A menina da farmácia disse que o sinhô tava de com pressão alta, que já tinha ido lá tirar a pressão umas treis veis mas ainda não tinha tirado o suficiente pra baixar a dita-cuja... Que tal o sinhô ter uma emoção forte pra dar um descarrego nessa emoção recolhida toda? Sugiro passar um dia passeando com a sua sogra no carro. É tiro e queda!

Outro dia aconteceu uma coisa até instrutiva na casa de um conhecido meu. A sogra dele morreu e ele, por via das dúvidas, mandou prontamente cremar a véia pra depois enterrar. A danada da cremação demorou que só a gota, e pra passar o tempo ele mais uns amigos descemos até um barzinho que tinha na esquina pra passar o tempo. Lá pras tantas cervejas, decidimos voltar pra ver se já tinha terminado. Ao chegarmos à sala do crematório, já tinha terminado mesmo e tava a famia toda reunida em volta da urna com as cinzas da véia sem saber o que fazer. Meu amigo não se conteve: Subiu numa cadeira, bateu palmas e quando todo o mundo (menos eu) pensou que ele ia fazer um discurso em homenagem à véia, ele disse:

- Pessoal, vamos todos agora dar uma salva de palmas em agradecimento ao assador!

Quando acaba não sabe por que é que a mulher quis se separar dele...