segunda-feira, 5 de julho de 2004

O encontro

Pro senhor ver...

Tanto que Madama Keka fez e aconteceu que terminou havendo o encontro do meu sobrinho Bacurinho com Mariinha, a filhota dela.

Pra pressão em cima do menino ser menor, a gente marcou um encontro de uma ruma de amigos num caldinho lá de Recife, onde os meninos se encontrariam meio que por acaso, num ambiente mais calmo e relaxado. E deu o pior: Bacurinho, que é fogoso que nem pai-de-chiqueiro, já foi logo se engraçando pra cima de Mariinha.

Se fosse só isso já era bom, mas quando a gente vê, Keka e Zelda (a mãe de Bacurinho) já estavam em altos papos, discutindo o futuro, como seria a vida dos coitadinhos... Assim não pode! Lá pras tantas Madama Keka tava abraçando Bacurinho e tentando beijá-lo. Era um tal de "meu genrinho pra cá, meu genrinho pra lá"... o menino chega tava asfixiado! Agüentei o tranco até aí, mas quano vi o menino tentando se soltar dos braços dela, pulei da cadeira e disparei:

- Ô Madama, você querer um bom partido pra sua fia é ua coisa, mas se num aliveiar essa gana de ser sogra, a bichinha vai ser viúva antes mesmo da puberdade! Ô Bacurinho, venha pra cá que eu te levo hoje mesmo de volta pro Canadá comigo!

Só assim pra Mama Keka soltar o coitado. O bichinho passou o resto da noite encolhido na cadeira, choramingando de medo e arrependimento por ter se engraçado com Mariinha.

É... Acho que vou ter mesmo que acoitar o bichinho...