sábado, 20 de dezembro de 2003

As aventuras de Tio Juzé

Ô esse menino, vá ali buscar um refrigerante pra nóis!

Vortando ao assunto, despois de um tempão, tô aqui de vorta com a nossa coluna de todas as semana.

Quero falar hoje de um tio muito querido meu, Tio Juzé. Juzé (o nome foi mudado, como sempre, pra proteger o inocente) é um exemplo de genro. Uma vez ele vinha viajando com a famia, quando a sogra começou a gritar. Ele, é óbvio, não ligou a mínima. A véia continuou gritando. Começou a espernear, a bater, a fazer uma algazarra tão grande que ele não agüentou mais. Parou o carro, desceu, tirou a véia da mala e seguiu viagem.

Tio Juzé é um sábio. Disse que quando a sogra dele morrer ele vai enterrrá-la com o caixão virado de cabeça pra baixo. A explicação: Já imaginou que ela pega aquela doença que a pessoa se acorda no caixão e começa a cavar pra sair? Enterrando com o caixão de cabeça pra baixo, ela vai é cavar até chegar no Japão!

Outro dia um amigo nosso chegou pra Tio Juzé com uma dúvida: A dogra dele tinha morrido e ele queria saber o que fazer com ela, cremar ou enterrar. A resposta: As duas coisas. Não se pode dar moleza!

Outra de Tio Juzé: Fui perguntar a ele se era bom morar perto da sogra. Ele disse que a distância ideal pra se morar em relação à sogra é aquela em que nem ela possa vir de chinelos nem precise vir de malas.
Um abraço e inté mais!