segunda-feira, 9 de agosto de 2004

Morando com a megera

Domingo passado, Dia dos Pais, liguei pra dar um abraço no meu amigo Everaldo, e como sempre faço nessas ocasiões, perguntei-lhe por D. Jajá, a sogra dele. Lá veio a resposta:

- Mas Yanossauro, num é que ela voltou a vir morar aqui em casa? Eu arrumei um depósito bom todo prela, pago tudo quanto é despesa, até telefonema que ela dá pro exterior mesmo sem conhecer ninguem fora de Pernambuco, e ela não gostou de lá e voltou aqui pra casa! Agora o que é que eu faço? Passei anos com aquilo aqui me aperreando, enchendo a minha paciência por tudo que eu fazia. Tocava o telefone e ela me trazia o controle remoto do televisor preu atender, só pra eu sair procurando o telefone. A comida nunca prestava, por que ela metia a mão na cozinha quando ninguem estava olhando só pra desandar o que estivesse no forno. Eu não podia dormir até tarde num domingo por que era preguiçoso. Não podia acordar cedo que fazia barulho e acordava ela. Agora o que é que eu faço? Tu num me arruma um arsenicozinho não?

Como sogra não se mata, claro que disse que não podia mandar o arsênico. Ate por que os meus cupins ainda estão com a gota. Deixa ele serenar um pouquinho que ela termina indo embora de novo!

Agora o senhor espere um pouquinho que já-já a menina vem lhe trazer um suco de acerola.